TARDES MINEIRAS

Horizonte a respirar calmo o poente de mais um dia

No colorido de suas reunidas e densas nuvens

Impossível não se impressionar!

A que pede, pois à vida para então adormecer

De todo o verde que se desfolha ao frescor da singular estação

E assim, a se adentrar no silêncio da noite que então se inicia

Dos sonhos a solicitar agora su’entrada

E em sua quietude, eis que se embala... e segue... sem medo

A ir deixando para trás as multicores nuvens

No surreal inverno daquela tarde

A se esconderem por detrás da serra mineira

Quão mística paisagem

Aquela que mais se parece com os afrescos de Renoir

Ah, mas o que eu estou, pois a dizer?

Quanto disparate!

As telas de Renoir... é que se parecem com ela!

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 04/07/2018
Reeditado em 04/07/2018
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