Réplicas ao tempo
 
O tempo passa inútil, estéril...
Oferecendo-se como premio pela espera
Alega ser o futuro-agora
Aquele de quem tanto se falou
Lento
Sarcástico
Por saber que nada mais é do que o de sempre
A zombar dos impotentes
Sem as garras que pensaram
Para lhe segurar as vacas gordas
Os bons ventos eram miragens
Com rastros de tornados
Terras arrasadas
A réplica a ele é o seu próprio ainda estar
Pois, enquanto houver tempo,
Haverá espera
Esperança!