Amor e taça de Absinto

Amor e taça de absinto

Cada remo,cada passo,cada pulso,cada beijo,

de amor tragado,exigências,pra rotos amores,faço;

Digerir o verso e a repulsa do amores, seus ócios,

e os abraços não trabalham,ao calor das pernas,passo!

Empurrei o dia,o absinto o caos e taças de vinho tinto,

me agarrei no te pescoço,implorei pelo passo dado,contrapasso!

A casa não tem fim,e tua desdita,espantasse dento de mim,

O hóspede desse retrato!Pois quem trilhou-te os caminhos,

a nódoa,a margem,o intervalo das mão puídas de cansaço,fui eu;

Não quero que mudes a alma,tampouco o mundo mas a casa!

Devagar,sempre, fui muitas e,as palavras caem, eu permaneço;

De haver morrido,em ti me germina,que traço!

Os sapatos doem,as vinhas e silêncio dói,que cansaço!

Tu es o vicio que corre quieto !

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 15/09/2018
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