O dia dia do sertão

Sentado em um banco

Ao pé da calçada

Vendo o dia raiando

Rompendo a madrugada

O sol desponta

Acordando a passarada

Que felizes catam

Saudando a sua chegada

Começa a labuta

Ordenha a vacada

Vai cortar lenha

Depois bota água

Sempre cercado

Pelos os cabritos injetados

Que impacientes berram

Esperando a sua mamada

É mais um dia de rotina

Que daqui a pouco termina

Cumprindo a sua sina

Prosseguindo a jornada

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 27/09/2018
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