Alforria de amor


Há um tempo de amar que não se abandona,
O engaste é da alma, coração perde peso...se algema,
Hóspede é , do quarto do lado, e pede vinho;
Em resumo, sou um fardo de ter nascido poeta, quero alforria!
E rumino o silêncio do verso natimorto; 
Na mesa, pratos sujos; AInda há vida por perto!
O aceno, um argumento pra não voltar
Falir é previsto, é o tempo em que Deus nos pensa;
Quero alforria; Tire as garras do meu peito...parto!
A eternidade é ,apenas!!



 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 14/10/2018
Reeditado em 14/10/2018
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