Botijas de vinho tinto


A vida ,só um gesto meu,apanho o fio que me desata!
Nada sei do espelho ofertado,mas tenho que abrir peito,
pela metade que seja, do verso,é só susto! Espanto!

Me cabe viver a vida de amor fazendo amor,carne nua,
E borrados de cetim,e letras de tinta nanquim,caneta -tinteiro,
Se esvoaça o amor e outros vícios,vejo meu caminho sitiado;

Nossas medidas de asfalto e calçadas,meçamos a vida;
Me cabe nos olhos a circania ,onde desabotoas tudo 
Em prece da seda e langerri,que excita ou mata,quero meu arfoge!

Faço esse verso como quem morre,
Como quem se esquece a dor da preminogenitude;
Sentença dada ou não ,adversa,dobrado como vaso,
Outra menção de sentença merecida,para o nada,para o chão!!
Sou eu o sangue que brota,na medida que há de sois!!




 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 18/10/2018
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