A rua

Às vezes eu olho a rua, a vejo tão clara!

Mas a claridade na rua, não a faz alegre.

Houve um tempo em que a rua não era tão quieta.

Talvez nem ela mesma saiba por que se tornou assim,

Tão muda, tão séria, tão calada!

Acho que o tempo passou e ela envelheceu,

Às vezes eu abro as minhas janelas e as espio longamente

Vejo a rua como dantes fora,

Ouço coisas que me chegam de tempos idos.

Sinto falta daqueles dias feitos de felicidades!

Acho que a rua também sente,

Ela não fala, mas tudo me diz!

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 11/12/2018
Código do texto: T6524517
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