Cachoeira

Cada vez mais apaixonada
ela se entregava à força do destino...
Ao seu amor, seu menino...

Desfrutavam pouco o tempo deles,
que os liberava dos grilhões ladinos...
Quanto mais passava o tempo
mais ela se sentia assim:
mulher sem dia a dia, sem ele em nada,
mulher que não rezava...
Mas se pensava nele ficava arrepiada.

A vida caminhava em frente:
Ele lá, ela cá. No meio um vez em quando
imerso numa saudade imensa...
A sua vida estava ligada a dele.
Ela não era sozinha... Ela estava...
Esse amor me rói, dizia,ela;
quando ele chega me constrói,
mas quando vai se leva e dói...