Novo tempo
No meu povoado se acorda de madrugada
E ainda meio que estabanado
Acende-se o fogão a lenha
E sob o telhado enfumaçado
O camponês prepara algo para durante dia comer
Uma a uma, abrem-se as portas, o lavrador vai à luta.
Canta talvez com angústia a passarada
O arvoredo promete sombra nas paradas
Enquanto da tristeza se liberta canta do amor à doçura.
Da mediocracia a epopeia de antanho, autor desconhecido.
Pálida paisagem poluída
Sonambulas mulheres
A sorrir para os cicários que elas mesmas construíram.
A serenidade da voz a pasmar a consternação que não deveria...
Repica o sino na igreja
O dia não foi o se quis
Aquele que de "amor e de esperança a terra desce..."
Ouço e posso ver resquícios da escuridão absoleta
O vento traiçoeiro traz o incenso
Que o padre não gosta, eu penso...
Enquanto escancara a vida a assegurar a plenitude do livre-arbítrio.
Acorda-se cedo no meu povoado, estância dos sonhos
Despetalada madrugada
Onde se ama sem pensar
O sol ainda não se foi, mas garanto: amanhã será outro é dia.
No meu povoado se acorda de madrugada
E ainda meio que estabanado
Acende-se o fogão a lenha
E sob o telhado enfumaçado
O camponês prepara algo para durante dia comer
Uma a uma, abrem-se as portas, o lavrador vai à luta.
Canta talvez com angústia a passarada
O arvoredo promete sombra nas paradas
Enquanto da tristeza se liberta canta do amor à doçura.
Da mediocracia a epopeia de antanho, autor desconhecido.
Pálida paisagem poluída
Sonambulas mulheres
A sorrir para os cicários que elas mesmas construíram.
A serenidade da voz a pasmar a consternação que não deveria...
Repica o sino na igreja
O dia não foi o se quis
Aquele que de "amor e de esperança a terra desce..."
Ouço e posso ver resquícios da escuridão absoleta
O vento traiçoeiro traz o incenso
Que o padre não gosta, eu penso...
Enquanto escancara a vida a assegurar a plenitude do livre-arbítrio.
Acorda-se cedo no meu povoado, estância dos sonhos
Despetalada madrugada
Onde se ama sem pensar
O sol ainda não se foi, mas garanto: amanhã será outro é dia.