DA JANELA
Pela janela do quarto, deslumbro-me!
Tamanha singeleza
Essa Criação!
Embebo-me no azul celeste e,
meus olhos se perdem no espaço inerte,
E por instantes se esquecem,
Das lacunas vazias
do meu coração.
Pobre coração
Que vagueia cansado, procurando uma vaga
Em outro espaço
Que bata no mesmo compasso,
Rimando com minha canção.
By Juni Monte
Num dia ensolarado.