Embargado num silêncio tumular

Ah! meu querido Freud

Se tu me vistes agora pela manhã

Quase certo, deitava-me em teu divã

para confabular as minhas queixas

Como se certo de meus protestos

De como tenho vivido, como se restos

Embargado num silêncio tumular

Minha guerra é Ego versus Id

Numa chamada para meu “Ide”

Numa ânsia de fugir de mim mesmo

Assim, vou pensando a esmo

Entre o silêncio e lacônico grito na alma

Um desejo manifesta a minha condição

Epitáfios de um romance ébrio

Que compõe minha canção

Já não quero mais nada

Que nãos seja a mim mesmo

Que não seja a minha vida

E numa agonia desiludida

Num lampejo de consciência

Tudo que quero é ser presente

Em mim mesmo, nas outras ausências

F.Fidelis- Psicanalista Master Coaching e PNLista

FidelisF
Enviado por FidelisF em 14/05/2019
Código do texto: T6646894
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