Índio
Amiga era a lua na estância
Onde eu morava
Chapadas e campinas,
Cachoeiras e cascatas.
Tudo ali ela clareava,
A vastidão revelava,
O instinto do sentir,
Eu sem nada dizer,
Veio ela oferecer
Aurora ao meu existir.
A sombra me seguia
Rumo aos rochedos
Onde imperava o silêncio
Que hoje tende a voltar.
Encanto e desencanto
Traziam os ventos
Dos confins das araucárias
Clamores dos pássaros
De pios e canto sufocados
Jamais esquecerei
Daquele luar de prata
Sobre rio, cachoeira e cascata.
Tudo fazia sentido
Nos rochedos da Atlântica mata.
Amiga era a lua na estância
Onde eu morava
Chapadas e campinas,
Cachoeiras e cascatas.
Tudo ali ela clareava,
A vastidão revelava,
O instinto do sentir,
Eu sem nada dizer,
Veio ela oferecer
Aurora ao meu existir.
A sombra me seguia
Rumo aos rochedos
Onde imperava o silêncio
Que hoje tende a voltar.
Encanto e desencanto
Traziam os ventos
Dos confins das araucárias
Clamores dos pássaros
De pios e canto sufocados
Jamais esquecerei
Daquele luar de prata
Sobre rio, cachoeira e cascata.
Tudo fazia sentido
Nos rochedos da Atlântica mata.