Felicidade caipira
Enquanto a chaleira chia, a gente pica o fumo, é o rancho da alegria, quem fica, não precisa rumo. Uma sanfona pra cantoria, o amigo violão, musicando a poesia, melodia virando canção. O descanso no braço da viola, a pinga da inspiração, toda tristeza se consola, calmaria no coração. Vida cabocla, que mesmo suada, não é pobre de emoção, no terreiro os grito da criançada, na capela o poder da oração. É semana de muito trabalho, mas domingo de casa cheia, dessa paz é que me valho, minha mesa é santa ceia.