FLAMBOYANT

Vejo um muro velho

bem perto dos meus

olhos...

O olhar repousa nas frestas,

um avô flambouant me guarda

Rachaduras sem janelas:pinturas.

Um banco de pedra,encostado

no muro:guarida.

Folhas verdes,descansam no banco.

Passam pessoas,mas o velho muro,nem se importa.

Continua a sua lida de ser matéria,

nada morta:poesia...

LuciAne 29/09/07

16:54

Poesia On-Line

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 01/10/2007
Reeditado em 06/03/2010
Código do texto: T675603
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