Silêncio

Já estou tão longe de mim, na presente ausência do ruído do sossego

Meus olhos cerram o sono embalado do aconchego da noite

No morno brando do braseiro, permeia em mim o silêncio

Como um mar sem ondas a navegar sem rumo

Mergulhado na calmaria a tomar conta de mim

Na imersão da poesia compassada do imaginário da mais doce melodia

A decifrar os enigmas das vozes do coração

Abdul
Enviado por Abdul em 08/11/2020
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