PAISAGEM OCEÂNICA

Contemplando em tarde finda a paisagem oceânica

Ouvia o vento que assoviava no vai e vem ondular,

Das águas a lua nascia e imponente ao céu subia

E às águas o sol morria mergulhando sobre o mar.

O céu do azul despiu-se e revestiu-se de carmim,

Nuvens arco-irisadas pairavam leves tais plumas,

O dia indo e a noite vindo com o negrume caindo,

Dissipando a claridade, ia escondendo as dunas.

Ao longe, gaivotas voavam indo rumo ao infinito,

Num balé só elas sabiam qual era o caminho seus

E o oceano espelhava aquele multicolor ocaso

E aquelas asas, que indo, se aproximando de Deus.

No infindo horizonte águas cercavam rochedos

Que pareciam flutuarem até onde a visão visita

E o estrondar de águas em pedras, parecia se ouvir,

Ecos que o vento trazia do longe a perder de vista.

Fim de tarde esplendorosa que parecia uma pintura,

Desenhada com ternura por mãos que são Divinais,

Memoráveis as imagens que vi naquela moldura

Daquela tarde quase escura que não esqueço jamais.

Recebo com carinho a fantástica interação da poetisa Luana Costa.

Ah mar, ele acalma a minha alma e me faz encher do amor do nosso criador. O cheiro da maresia, a areia em meus pés descalços, a água em meu corpo faz de mim por um instante esquecer minhas armadura.

JSFreire
Enviado por JSFreire em 24/01/2021
Reeditado em 11/11/2022
Código do texto: T7167418
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