O P A S T O R

O P A S T O R

Humilde, simples, homem camponês

Guiado pelo sol e pelos astros

Ele leva seu gado para os pastos

Do acúleo terreno montanhês

Desde o romper da aurora ao por do sol

Atravessa prados e serranias

Sem ir ao povoado passa dias

Vivendo em seu mundo, sem escol.

Coração simples, alma ingênua a sua

Que não maltrata, que não critica

Não joga, nem sabe de política

Só almeja o sol, e à noite a lua

Tem de dia os mansos cordeirinhos

E o gorjeio poético das aves

O sussurro suave pelos ares

Do vôo manso dos passarinhos

Tem o verde dos prados, tem as flores

O olor do alfazema e do alecrim

O aroma do lírio e do jasmim

Matizando os prados multicores.

12/08/64

Armando A. C. Garcia

E-mail:armandoacgarcia@ibest.com.br

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 15/11/2005
Código do texto: T71842