Escrever Educa...

Escrever foi uma pequena sementinha um dia plantada

Não sei por quem, não sei pelo que, mas foi sedimentada

Só sei que ela nasceu talvez da alegria ou mesmo do pranto

Às vezes bonita, às vezes nem tanto...

 

Escrever deve ter vindo do céu ou mesmo da vida

Em uma tentativa vã, talvez um pouco sofrida

Mas ao final do texto rimando às avessas

Uma hora saindo do coração, outra hora da cabeça

 

Escrever deve ter nascido das palavras que do poeta soa

Talvez Cora Coralina, talvez Fernando Pessoa

Mas veio devagar porque o talento não foi completo

Para um ser normal, nas letras um quase analfabeto

 

Escrever deve ter nascido das intempéries e alegrias

Às vezes pulando de contentamento, outras chorando da nostalgia

Mas as rimas e desejo de me expressar

Era tudo o que eu queria: conjugar o verbo amar

 

Amores vieram e amores foram embora do coração

Agradeço a cada uma delas pela inspiração

Porque sem os amores e suas tristezas

Não teríamos das palavras a nobreza

 

De escrever o que vai fundo na alma

Do que nos entristece e nos acalma

Por isso, só tenho a agradecer àqueles que no meu caminho

Ajudaram a ser o que hoje eu sou: amor, saudade e carinho

(Paulo Eduardo)

 

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 30/01/2022
Reeditado em 30/01/2022
Código do texto: T7441043
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