LARGADOS PELOS CAMINHOS

 

 

 

 

 

Largados pelos caminhos, seguem os sonhos, sem-abrigo

Passos cansados, desejos renegados, o destino é um intrigo

Corações aflitos, trilhando a estrada pedregosa deserta

Em busca da esperança extraviada, de uma vida mais certa.

 

Nas curvas sinuosas, encontram-se lembranças esquecidas

Saudades dos amores, das amizades e vaidades já vividas

O vento sopra forte, vai varrendo as mágoas do passado

Deixando espaço para o incógnito, o inexplorado, o alado.

 

As lágrimas, em gotículas, regam o solo árido dos lamentos

As dores transformadas em versos, em eternos sentimentos

São poesias sem rimas que brotam das almas abandonadas

Revelando a verdade, as tristezas e as jornadas malogradas.

 

Entre as pedras do caminho, avista-se flores a desabrochar

A esperança se renova, no silêncio do entardecer a sonhar

E mesmo no breu, na escuridão, brilham estrelas no céu

Guiando corações perdidos, na laboriosa busca de seu véu.

 

Largados pelos caminhos, e talvez não esquecidos no além

Os sonhos resistem, alimentados pelo fogo do querer bem

E, por mais que a vida seja um obscuro enigma enredado

Seguimos adiante, com o coração partido e quebrantado.

 

Pois, entre tropeços e quedas, encontramos a força interior

Com a chama da esperança, seguimos em busca do pluriamor

Largados pelos caminhos, nós somos peregrinos da existência

Adaptando em cada passo, nosso versificar de transcendência.

 

 

 

 

 

 

A NATUREZA EXALA DOCE MELODIA

 

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