JANELAS DA VIDA

As flores crescem no jardim
Ciclo sem fim.
Mudam os olhares
Muda quem rega,
Mas não muda o perfume que chega delas.


Lágrimas secam
Velhas que um dia brotaram.
Novas chegaram,
Como broto novo
Arremete renovo
Sobrepõe velhos brotos.


Pássaros procuram sua sorte,
Voando do sul ao norte
Enquanto se poda flores
Vento espanta dores.


Fecha-se janelas
Fica a imagem que se retira delas.
Rotina inicia e não se esquece
Brilho das imagens,
Embalando a viagem
No que sempre invade
Nas janelas da vida.