Morte

Sob a camuflagem do meu corpo
Sinto-me insana
Louca, talvez
Busco sentidos
Nada encontro
Ouço vozes
Deliro o improvável
Torna-se então inevitável
Procuro os por quês
De não sei o quê
Estou embalsamada dos meus sonhos
Sem passado
À sombra da realidade
Sou nostalgia
Meu peito deprime
Sangra meu coração
Vivo os extremos
Sou prisioneira de mim
Não luto mais com meus lutos
Fecho-me
Morro

foto: chatalinda blogs