Sem padrões

Céu nublado
Desesperança
Noite sem fim
Coração dói em mim
Sinto o desejo da frágil misericórdia
Da piedade e repouso
Em qualquer braço
Todos os abraços
Ignoro minhas feras internas
Jogo fora minhas raízes
Fragilizo-me
Nada me consola
Teu sorriso, minha esmola
Torno-me poeta triste
Entorpecida, diminuo meus passos
Tenho o sangue fervendo
O coração doendo
Despreocupo-me
Recomeço minha viagem
Aperto os cintos
Já não sei o que sinto
Sem padrões definidos
Renasço