No Soberbo

No Soberbo

No Soberbo os sapos coaxam.

Ouço também o ciciar das cigarras.

A infância brinca na rua da vila enquanto o tempo não a leva embora.

Já estive ali.

Na varanda contemplo o contraste da silhueta das montanhas com o céu azul em matizes.

Nuvens esparsas, como que riscadas em folha de papel.

Sinto o vento, singelo... tremula a toalha da mesa como um estandarte.

Já são quase seis e meia.

Ao ver o relógio, mais um dia que se encerra.

A pensar.

Ednardo C Benevides
Enviado por Ednardo C Benevides em 28/11/2023
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