FOLHAS AMARELADAS
A espera tateia os
meus olhos com a ponta
dos dedos.
Quando ela entra em
estado de alerta, desespera
os meus segredos, quer correr
e gritar pelos meus cantos.
E o poema de amanhã, nasce
prematuro, requer cuidados.
Então eu embrulho as palavras
e na impaciência dos meus olhos,
folheio, as amareladas páginas dos
meus arvoredos...
LuciAne
POESIA ON-LINE
16:34