FOLHAS AMARELADAS

A espera tateia os

meus olhos com a ponta

dos dedos.

Quando ela entra em

estado de alerta, desespera

os meus segredos, quer correr

e gritar pelos meus cantos.

E o poema de amanhã, nasce

prematuro, requer cuidados.

Então eu embrulho as palavras

e na impaciência dos meus olhos,

folheio, as amareladas páginas dos

meus arvoredos...

LuciAne

POESIA ON-LINE

16:34

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 02/01/2008
Código do texto: T800210
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