Consolo

Nas tempestades diversas

No solo da caverna

Buracos escuros

Uma força vibra

Transforma o momento

De dor e tristeza

A ferida que se cortina

Em tons e sons

Talhe da alma

O desabrochar que grita

Rasga a carne e sangra

Olhos tristes

A mirar o interior

Geme e brilha

Arte se faz viva

Exuberante como um mapa

Desenha a imortalidade

Do ato, o impulso

Da crosta solidificada

Às gerações o lembrete

Que passou e sonhou

Morreu e revive

Na mente que busca

Sentido e propósito

Da carta viva que flui

Por dedos e penas

Consolo! Um vício

Acalma a cada estrofe

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 28/02/2024
Reeditado em 28/02/2024
Código do texto: T8009325
Classificação de conteúdo: seguro