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O VENTO

                       Solano Brum

 

O vento é igual barco sem direção;

Em casas altas, passa pela cumeeira;

Nos mares do Oriente, tem nome de Tufão;

Em Muriqui, apelidado por “Seu Vieira!”

 

Há quem pede ao vento, notícias dela;

Quem faz do vento, carteiro do amor!

No vento, me refresco na janela…

E ele passa; leva e traz, seja o que for!

 

O vento, é o “condutor da peste;”

A força Hercúlea, move a embarcação;

Voa de Norte a Sul, de Leste a Oeste…

 

E eu, neste lugar, dotado de primazia,

Como quem assistiu a uma encenação,

Aplaudo o protagonista da Poesia!

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Escrita (No maior desespero de minha vida) entre os meses de agosto p/setembro; após ter sido atacado, um ano antes, por uma tal de “chikungunya”, a qual me tirou muitas imunidades; enclausurado numa casa de três andares, - sem a nossa auxiliar -, por mais de um ano, de 2019 a 2020; sem ver meus netos e minha família; lavando tudo e usando máscaras, recebendo as encomendas no portão, - sem ver quem as entregava - comendo o que não queria, cheio de medo e mesmo assim, no final, com duas vacinas no organismo, peguei o maldito Virus, mas, com moderação, Graças a Deus!

 

Vento Vieira –

Um apelido dado a uma ventania repentina nesse pequeno distrito de Mangaratiba. Dizem que, o antigo dono da Gleba, vendendo os lotes, ficava furioso porque dia a dia, mes apos mes, perdia sua grande área até o mar e seu dinheiro em granes farras!

Então o povo que o conhecia, vendo-o se aproximar dizia: “Lá vem o Seu Vieira igual a ventania!"

 

Muriqui, uma pequena Cidade, Município de Mangaratiba, na parte da Costa Verde de Mangaratiba – RJ, BR

Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 02/03/2024
Reeditado em 14/03/2024
Código do texto: T8011385
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