Noturno

Noturno

O rio soprava como uma orquestra,

seu leito enfeitado de flores

e as flores caíam lentamente e com vontade...

Meu coração cheio de saudades

e palavras não foram ditas...

pensamentos em desordem a procura

dos fantasmas de mim, cruel pesadelo

que acompanha minha vida...

Quando é noite não durmo, sinto medo

dos pesadelos que me acompanham...

voam soltos...não consigo controlar...

Abro a janela e os mando embora, não entendem

o que falo ou não querem obedecer...

Me finjo de morta tento desesperadamente a fuga,

não morri e não consigo fugir...

Tudo retorna ao início, começa novamente

Meu martírio...

Marta Peres

Marta Peres
Enviado por Marta Peres em 17/01/2008
Código do texto: T821297