PARA ALÉM DAS GASTANÇAS
A festança e sua puljança
Pelo ano novo então avança
Pobres e ricos estão a gastar
Com futilidades estão a esbanjar.
Fogos de artifício se está a estourar
Em todo canto e todo lugar
Nesta hora desempregados
Mutilados são esquecidos
Na festa todos estão unidos.
Logo, volta-se para a realidade
E os problemas da vida em sociedade
Tem pessoas de fome a morrer
E muito parecem não ver.
O que são os marginalizados
Os excluídos e desempregados
Por este modo de produção gerados
De seus trabalhos mutilados?
É impressionante a falta do compromisso social
A nível federal, estadual e municipal
Gasta-se horrores com o festejar
E na fila de hospitais há o ser humano a sangrar.
Como seria bom ver
Neste ano que está a nascer
O bem das pessoas acontecer
E o trabalhador unido viver.