20 de setembro

Não nascemos gaúchos.

Tornamos-nos gaúchos quando aprendemos a amar.

Somente após sermos vilipendiados pelo amor, pela saudade entendemos a dimensão de sermos gaúchos.

Não somos separatistas, mas em nosso coração poucos outros amores terão espaço, lugar.

Nosso modo simples preconiza dualismo explícito.

Amamos ou odiamos, somos francos, por vezes parecemos agressivos.

Não há agressividade alguma, demonstramos amor tamanho que emoções interpõem palavras.

Somos orgulhosos, pois todo ser capaz de amar prediz auto-estima.

Orgulhamos de coisas simples.

Hospitalidade desvelada em rodas de chimarrão ou fraternidade nos muitos abraços, beijos a amigos familiares.

Briosos somos aguerridos, apaixonantes em todo desafio imposto.

Não a limites aos feitos dos filhos desse Estado.

Impossível somente é a vontade de descrever em palavras o amor e orgulho de ser gaúcho.

Vinícius Vanir Venturini
Enviado por Vinícius Vanir Venturini em 20/09/2009
Código do texto: T1820858
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