UM POVO GUERREIRO
Espírito que passeia pelas matas,
leva na voz do tempo
o lamento do guerreiro.
Que enfim um dia seja ouvida
nas palavras do vento,
de um povo a sua real história:
Liberdade nos seguia,
nossas crenças eram puras,
qualquer doença, curandeiro cura!
Toda a terra era nossa,
ouro não comprava honra,
tudo era troca!
A vida era simplória,
rios limpos, céu brilhante,
florestas verdejantes...
Só matávamos para comer,
plantávamos para colher.
Nas tribos divididas
ocas, palhoças, trabalho
respeitado, tudo partilhado
e o chefe era sábio!
Nas festas, corpos pintados,
na dança a alegria de uma etnia.
O paraíso nos pertencia...
Chegaram às caravelas
e aportou o homem branco,
tudo tão diferente!
Uma outra cultura,
armas, presentes, correntes...
Mas na alma se pressente
a prisão que o seguia.
Bravo lutador, escravizado
chorando sua dor.
Índio não mais livre
escravo do senhor,
que das terras se apossou!
19/04/2007
Espírito que passeia pelas matas,
leva na voz do tempo
o lamento do guerreiro.
Que enfim um dia seja ouvida
nas palavras do vento,
de um povo a sua real história:
Liberdade nos seguia,
nossas crenças eram puras,
qualquer doença, curandeiro cura!
Toda a terra era nossa,
ouro não comprava honra,
tudo era troca!
A vida era simplória,
rios limpos, céu brilhante,
florestas verdejantes...
Só matávamos para comer,
plantávamos para colher.
Nas tribos divididas
ocas, palhoças, trabalho
respeitado, tudo partilhado
e o chefe era sábio!
Nas festas, corpos pintados,
na dança a alegria de uma etnia.
O paraíso nos pertencia...
Chegaram às caravelas
e aportou o homem branco,
tudo tão diferente!
Uma outra cultura,
armas, presentes, correntes...
Mas na alma se pressente
a prisão que o seguia.
Bravo lutador, escravizado
chorando sua dor.
Índio não mais livre
escravo do senhor,
que das terras se apossou!
19/04/2007