A CIDADE EM QUE NASCI.
 
 
A cidade em que nasci não tem praia, não tem mar, não tem cheiro de maresias. Mas tem mulheres belas e cheirosas. . . Tem nascentes, cachoeiras e cascatas. Tem matas e  montanhas verdejantes, tem regatos de águas puras e cristalinas.
 
A cidade em que nasci é banhada pelo Rio Piracicaba. Um rio que ao longo do tempo vem construindo sua história. No passado um rio caudaloso, repleto de vida. Às vezes meio inconseqüente. Hoje o rio pede ajuda. Está morrendo!
 
A cidade em que nasci, geograficamente está bem situada. Ela é o coração do vale, do Vale do Aço. Por aqui passaram pessoas simples e importantes. Pessoas que trouxeram consigo brasões e patentes. Mas também simples carvoeiros, garimpeiros, tropeiros que em suas montarias transportavam mercadorias para o abastecimento do pequeno comércio que se iniciava. Assim, tantos outros que contribuíram para o desenvolvimento da cidade.
 
A cidade cresceu. E sua história se faz através das pessoas, dos eventos e da tradição. Aqui tem acolhida, tem rádio que educa, tem faculdades. . . Tem congado, marujada, e o folclore está vivo na alma de nossa gente.
 
A cidade em que nasci não é uma das sete maravilhas do mundo, mas está viva no meu coração e no coração de cada um que por aqui passou, passa ou reside. A cidade é bela e aconchegante. Aqui a magia se faz presente nos cantares e na poesia de nossos poetas.
 
O padroeiro da cidade é São Sebastião e sua festa culmina com o aniversário da cidade, que se comemora em (20) vinte de janeiro.
 
A cidade em que nasci chama-se Coronel Fabriciano, e está chegando à melhor idade. . . 62 anos!
 
 

Parabéns Coronel Fabriciano. Parabéns fabricianenses! 
 
 
 
 10/01/11