E passando há de passar, deixando o que há de ficar

Passou. Com fluidez, leveza e intensidade.

Cada segundo foi vivido, e passando, o tempo passou.

E quem poderá explicar?

Não há ciência. Não há fórmula. Não há.

Preso estou em cadei(r)a de número.

Presa está em sentença paralela.

Hoje não há presença, contudo, há lembrança e sentimento.

Vi um sorriso e uma gota nascer

Em cada canto desse ser

Senhora absoluta do descrer

Poderia eu bailar

Sobre meus pés a caminhar

Em destino de meu lar...

Mas é muita loucura para um doido singular.

Aguardemos que há de continuar passando.

Apenas aguardemos vivendo mais cada segundo que houver

Porque há de ser natural. Como tem sido...

Jean Michel
Enviado por Jean Michel em 22/11/2011
Código do texto: T3350780
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