Mães Eternas

Tu que pela transformação das formas criaste a vida,

Dividindo ou multiplicando então a tua existência.

Confortando com palavras ou silêncio, na tristeza sentida

Exultando na alegria com sorrisos de ampla abrangência.

Mães de filhos gerados, criados ou sonhados.

Não importando DNA ou suas capacidades,

Entregas teu coração aos filhos amados

Só se importando por suas felicidades

Conduzindo-nos pela mão, inicia-nos no caminhar.

Ensinando-nos a trocar os passos sem vacilar,

Alimentando-nos com água, farinha, quitutes ou caviar,

Independentemente do que tens para te sustentar.

Noites não dormidas para te fazer presente,

Nas derrotas e nas vitórias do ser gerado.

Ofertando a própria vida para não ter o filho ausente,

Por tuas palavras mal ouvidas te digo -mãe, obrigado.

Geraldo Cerqueira