- Betimartins -

 

Já dizia o povo que não acreditava em bruxas

Mas quando uma passava na porta da sua casa

Diziam ladainhas, entre cobras, raios e coriscos

Vai de ré... Vai coisa do dem...ooo... Vai!

 

Toca a colocar proteções do bem e o sal grosso

 E sempre espreitar silenciosamente na janela

Não vá ela parar e mandar muitos dos seus feitiços

Ai coitado do menino! Que ele não vai mais dormir!

 

A pobre da bruxa da minha aldeia que era feia, mas

Tão feia, que o sol, termia e se escondia na noite escura

Cheia de berrugas, cabelos sujos, unhas de lixo, fedida

Cheiro a enxofre, ovos podres e a cabelos queimados...

 

Quando ela, por ali passava os cães uivavam, os galos

Esses, cantavam pela noite fora e muito assustados

Escutavam-se campainhas, os seus risos endiabrados

As vassouras voavam e coitados dos pobres mochos!

 

Que as bruxas endiabradas puxavam as suas penas

Para no seu caldeirão fazer as suas negras magias

O fumo subia o medo logo crescia e a noite ficava fria

Impregnada dos rituais assombrados e cheios de mitos...

 

O homem quer sair, a mulher não deixa, ele sempre insiste

Quer ir ao bar, brindar com os seus amigos e jogar as cartas

As mulheres em grandes prantos exigem as suas camisas

Fiquem de fora das calças para afastar todas as bruxas más!

 

Mas os malandros gostavam da pinga, da grande farra e da barafunda

Felizes eles brindavam com as bruxas más, bebendo e cantarolando

Dançando e bailando, sempre bebendo pela noite assustadora

Saltando a fogueira, aos gritos bebendo até cair e logo desmaiar...

 

 O dia já está chegando, a noite já se foi e o sol já espreita

As mulheres olham para o lado e nada dos malvados maridos

Saem para as ruas preocupadas e logo descobrem eles dormindo

No meio da mata com as suas bruxas más do mal falado Halloween!

 

Hahhhh! Ops! Esqueci é Halloween! Doces ou diabruras?

 

Betimartins
Enviado por Betimartins em 27/10/2012
Código do texto: T3955111
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