"JØ$INEGRA"
Ôde? Sombra audaz...
Célere e viva até hoje!
Heroina...na voz dos que não
têem voz, além do capataz que urge e fugaz.
Poís oh?...teu sangue...
Guerreiro...ui, zague...
Da ponta zagaia feroz.
Aí! Tséi ora oh?
Ai! Tséi ora oh?
Pois e? Óh? Mãe ousada, da
guerra...
Do fogo da arma...
Inimiga que corra...
O teu sangue que alarma...
No meio daqueles estrondos
agrestes e obuzes...
Bum...bum,bum...
Vias o teu próximo repentino
em cinzas ferozes.
...Ai,Mas oh? Tiro da vida...
O teu grito de bravura
ávida...
Pôs a chama estufada na
pönta da arma...
És a perdição ou heroina
que reafirma...
O teu sismar ousado...
Nos comfrontos e ataques
severos...
Mais unificados jorraram a
sua negritude...
E sangue d' juventude.
Oh! Mãe negra de sangue
audaz ...
Oh! Mãe negra de sangue
audaz...
Sê tú, a chama preta da
guerra...
Imunda que viu o teu último
suspiro de suor mortífero
talvés na serra...
Da gorongoza!
Quém terá te visto?
A não ser a última bala
inimiga ferocíssima?...
Que te prestou socorros da
morte...
Antes da vinda das sombras
gentís de resgate...
Ôh, era "josinegra" no paz
bem para outro hemisfério terrenal.
IN PØE$IA$ ALCAN$E$ ÐØ
REALI$MØ
BY MATSØLO.
Ø7.ABRIL.2Ø14
Reeditado aos 08.02.15
"Poema alusivo ao dia da mulher Moçambicana"