MINHAS MÃES!

Comentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2015/05/minhas-maes.html

À Josefa Costa, Dra. Dulce Costa e Yara Queiroz, mãe do meu filho!

Na minha vida, três mães me acompanham:

a biológica, a adotiva e a mãe de meu filho.

Delas, recebo carinho, amor, respeito e admiração.

I – Josefa Costa, mãe biológica

Cambito, terçado em suas mãos calejadas,

chapéu na cabeça,

camisa de manga longa, mesmo rasgada,

descia as rústicas escadas de madeira

ia para a lida do campo na comunidade do Varre-Vento,

(acompanhado (nem sempre) pelo seu companheiro inseparável de jornada,

o Téu, um cachorro vira latas

que não lhe abandonava)

Usava a manga da camisa para enxugar o suor de seu rosto!

Essa foi e é minha mãe,

uma guerreira destribalizada Mura, de Autazes

que fazia o que lhe dava prazer

e sustentava a família, ainda não tão numerosa:

caniçar, coivarar, queimar roçado, arrancar mandioca...ordenhar,

Criava periquito (se suicidou, por ciúmes).

de meu nascimento, minha mãe dizia

“batia as roupas em pedras que existiam

nas águas límpidas no Igarapé do 40”

Mário Alberto nasceu, (in memoriam)

ouvia no seu ventre, os cantores nacionais

Bertô Galeno, Ângela Maria, Pinduca, Pin,

Aguinaldo Timóteo, Odair José, Diana, César Sampaio e Sérgio Sampaio,

os amazonenses Costa de Aquino e Abílio Farias, in memoriam

enquanto suas mãos calejadas davam troco , em Manaus!

(na época que uma caderneta em poder do cliente

era o símbolo da confiança do fiado para pagar no final do mês

II – Dra. Dulce Costa, mãe que “adotei”

Uma roupa branca levava diariamente,

elegante, sorridente, maquiada, vaidosa e feliz

E, a peruca, (estilo da época: bolo de noiva)

Entrava no Hospital Dr. Fajardo, para exercer seu ofício (diretora

do hospital infantil).

voltava e almoçava em casa,

todos eramos felizes!

II Yara Queiroz, mãe de meu filho!

Dos olhos, lágrimas escorriam

e molhavam o piso por onde corriam crianças

no Maternal Floresta Encantada

(quando deixava nosso filho de 3 anos).

O retiraria: ele sofria muito.

Yara Queiroz sofria muito mais que Carlos Costa Filho.

(17 anos depois, sozinho vai para

a escola em tempo integral).

Sentimos sua falta!

guerreiros de um mundo de paz

destruindo medos e temores!

(e construindo seus sonhos!)

Somos felizes!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 10/05/2015
Código do texto: T5237066
Classificação de conteúdo: seguro