MEU PRESENTE...

Não era ainda, e eu nem sabia

Era planejamento, um desejo

Depois em dois me deu sentido um beijo

Pelas carícias de amor um dia...

Depois num líquido mergulharia

Na inconsciência, sem prever ensejo

Sentindo só um morno benfazejo

Nem tinha ideia desta poesia...

Ainda não sabia que era vida

Mas fui sentindo calma a batida

Da vida... Dum exterior nascente...

E de repente, surge a luz intensa

Do medo fez-se a calma, recompensa

Nas mãos de mãe, aquele meu presente...

Autor: André Luiz Pinheiro

14/05/2015