Papai Noel molhado!

O rio que eu inventei

mora no mar,

esse outro rio nem tão pequenino

que me cabe abraçado à sua água,

onde o passado dar-me o banho.

Deliro!

Um sino bate longe...

há na obsessão que alimento

o ruído da paz,

nem tão silencioso e manso.

Acho o trenó na onda grande.

É do mar, é do rio, é de mim!

O rio que eu inventei mora longe

da insônia dos meus sonhos de criança

que esconde o leme e o barco.

Então, abro a janela, vejo a noite sem lua...

É Natal!