A FORÇA DO TRABALHO

De força e de nervos, se faz esta canção,

Do arado que lavra a terra o seu apogeu,

Do agricultor vai o meu verso de emoção,

Do metalúrgico, o meu fonema tão seu.

Das vinhas fica-me o leve sabor a mosto,

Dos trabalhadores a inenarrável condição,

Digna presença, que não esconde o rosto,

Ante o trabalho e a desenvolta produção.

Do homem que trabalha, criando bela arte,

Quer seja no vidro, no barro ou na oficina,

Deixo o meu mais lisonjeiro elogio à parte,

Por desenvolverem rude técnica tão digna.

E, daqueles, que, com cimento, alicerçam

As casas do amanhã, feitas de sangue e suor,

Fica-me o sincero agradecimento, cessam

As palavras, para lhes dizer do meu amor.

E assim cantando hossanas a quem trabalha,

Quero erguer o meu pendão, rumo ao futuro,

Pois só quem sabe dar valor a esta batalha,

Sabe do quanto ela é prestigiante, elo maduro.

Jorge Humberto

25/08/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 26/08/2007
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