Ode ao alimento

Ó alimento do dia a dia,
Cabe ao homem sua produção,
De variedades, fatia a fatia,
Antes da mesa a sua preparação!
Cabe ao homem a exaltação,
Das mãos que o produziram,
Pois já disseram sobre Tebas,
Que trabalhadores a construíram e,
Deve-se enfatizar do alimento,
As diversas mãos que o produzem!
Há que glorificar, também, o campo!
Plantas não nascem no concreto,
Animais não comem a dureza da cidade!
É do âmago do campo que nascem as vidas,
As plantas e animais que nos sustentam,
De onde são originários os supermercados!
Ó alimento, ó campo, ó mãos dos trabalhadores!
Benditas sejam as suas existências e, sabe?!
É por elas que a mesa é posta,
Que a comensalidade existe,
Que a cultura se propaga,
Que o humanismo pode fluir,
Que a poesia pode existir e a vida,
Em meio a tudo isso,
Pode resistir!
Exaltem-se palavras em glória:
Ao alimento, ao campo e aos trabalhadores!
Heródoto Poeta
Enviado por Heródoto Poeta em 13/04/2018
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