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Quando as crianças pulam e brincam
E eu as olho e fico a contemplar
Sinal brota do fundo da minha alma
Começo dos meus tempos a lembrar !

Então, toda minha infância eu recrio
Até do que não tive coragem me vem
Numa onda de tristeza sempre desvio
Se não foi meu não será de ninguém!

Se a nossa infância foi um enigma
Lembramos das apoteoses que virão
Quem sabe até relembrando estigma!

Um dia deixamos de ser uma criança
Não deixamos de sonhar com purpurina
Querendo brincar na rede que balança!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 12/10/2018
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