Proclamação da República

ATO I

Em 1500 um país foi encontrado

Por Portugal, foi logo colonizado

Rapidamente construído o império

Possuindo um único magistério.

A esse império povo pagava prenda

Voto silenciado

Poder centralizado

Só tinha poder, quem tinha renda

Teve carta de alforria

Trouxe ao escravo muita alegria

Mas trouxe ao fazendeiro

A perda de dinheiro

O imperador apoiava maçonaria

O que para a igreja era feitiçaria

Com império ela romperia

Sozinho ela o deixaria

Nem tudo nesse período era horrores

O café tinha grande produção

Como diz os historiadores

O produto de maior exportação

Trouxe melhora a economia

Surgindo assim a oligarquia

Que junto com os militares queria

Derrubar a monarquia

ATO II

Sobre as questões nacionais o governo ponderou

15 de novembro a história marcou

Sobre as ruas do Brasil, os militares marchou

E devido as pressões, Dom Pedro renunciou.

A república proclamada pelos militares

Derrubou todos os czares

Dom Pedro junto com sua varoa

Fugiram diretamente para Lisboa

Foi elaborada uma constituição

Para está a serviço da população

Foi se passando cada geração

E o país crescia rumo à democratização

ATO III

Com o fim do império

O militarismo triunfou

Converteu todos os ministérios

Mas afinal, o que mudou?

Igreja e Estado estão separados

Juntos jamais serão achados

Prevalecem ideais iluministas

Surgem os pensamentos idealistas.

Atiçando sempre a curiosidade

Resultado gerado pela laicidade.

Mistura de raças e de cores

Não era pra ter mais o show de horrores

Inicio da liberdade religiosa

Tudo ocorrendo de forma vertiginosa

Houve mudanças radicais

Do nome à bandeira,

O país de terras tropicais

Tinha uma identidade verdadeira

Alguns princípios foram anunciados

O casamento civil foi instituído

Bom para os apaixonados

Ruim para os iludidos

O poder foi dividido

Em três grandes cenários

Executivo e legislativo

E não esqueçamos o judiciário.

Mas amigo não pense errado

Nem tudo na República são flores

Na questão do eleitorado

Encontramos os horrores

Podia votar todo mundo

Menos o mendigo raimundo

Podia votar toda gente

Menos a mulher do tenente

Podia votar todo povoado

Menos João, o soldado

Podia votar todo compadre

Menos Lucas, o Padre

Podia votar todos os espertos

Menos o Carlos, era analfabeto

Vamos chegando ao fim do Cordel

Quem não conhecia, agora ouviu

Uma história que não é fel e nem mel

O início da Republica do Brasil.

Steve roger
Enviado por Steve roger em 21/11/2019
Código do texto: T6800753
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