PARABÉNS ÓH MEU AMADO! (IX)

Sonetos do Poeta Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)

Como as ondas do mar, que se encrespam na manhã,

Num dilúculo sem par, ao voar da Jaçanã,

Tudo seja agradável, ao poderes contemplar,

Que aos teus olhos, o amável, possa lá no céu brilhar!

Que toda a criação, obra de um Deus poderoso,

Seja como um repouso, na tua vista ao olhar!

Como flor que desabrocha, seja tua aspiração,

Que as tuas esperanças, tenham grande galardão!

Que cada pétala seja, uma vitória sem par,

Que Deus te faça um guerreiro, valente, batalhador,

Usando sempre o escudo, como um broquel de valor!

E que as setas do inimigo, o vento possa amassar!

Nas causas por empreitar, o que eu desejo é triunfo,

Quando a justiça é de Deus, a cura vem como funcho!

HISTÓRICO: Soneto composto e dedicado ao Dr. João Batista Medeiros, Engenheiro Agrônomo e Advogado, por ocasião da festa do seu aniversário, realizado em Aracajú, Sergipe.

Obs. O Dr. João Batista é irmão do Poeta Malume.

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Malume
Enviado por Malume em 26/11/2005
Código do texto: T76722