FANTASIA (Dos dias de carnaval: Poesia II)

É verde, vermelho e lilás,

a veste que agora tece.

O branco e o preto atrás,

já não lhe mas apetece.

Revele a face oculta,

o que o comum escondeu,

se veste com ela insulta

o que antes defendeu.

Esquece a dor comum,

o tempo que a consumiu.

Se conto dias? Um!

Com ela mais valem que mil.!

Dela ao me vestir,

me ponho a perguntar:

“Que intenta ao existir?

Me esconder ou revelar?”