Tragédia e Poesia

Euforia.

No escuro, no último salto

pro alto.

Nos olhos de quem não quer ver,

nem crer.

Morrer.

Eu vou para onde não há parades,

nem redes,

onde as árvores não são mais verdes.

E o ar que respiro se esvai,

me trai,

soltando meu corpo que

cai.

Sem dor.

Sem flashes do que já passou

a cortina então se fechou.

Calmaria.

Pr'alguém que nem mais dormia.

Bom dia.

sorria!

Pra ele que nunca soube nada,

além de fazer da sua tragédia

poesia.

William Telles
Enviado por William Telles em 05/10/2008
Reeditado em 05/10/2008
Código do texto: T1213002