Tragédia e Poesia
Euforia.
No escuro, no último salto
pro alto.
Nos olhos de quem não quer ver,
nem crer.
Morrer.
Eu vou para onde não há parades,
nem redes,
onde as árvores não são mais verdes.
E o ar que respiro se esvai,
me trai,
soltando meu corpo que
cai.
Sem dor.
Sem flashes do que já passou
a cortina então se fechou.
Calmaria.
Pr'alguém que nem mais dormia.
Bom dia.
sorria!
Pra ele que nunca soube nada,
além de fazer da sua tragédia
poesia.