ANDAREI FELIZ POR ENTRE FLORES !
Ando agora por infernal estrada;
É de pedras, de farpas o meu caminho.
Não tenho alento, paz, não tenho nada,
Em meio à multidão, ando sozinho.
Levo esse fardo! Oh, que desventura!
E, passo a passo, no dia após dia,
O meu sofrer mais e mais só se apura
No extremo amargor dessa agonia.
Mas a minha alma tenho crente ainda,
Não me subjugo a esse cruel legado.
Ah! Terão um fim essas tantas dores!
E toda a senda escura será finda.
O expiar, então, será passado.
Ah! Andarei feliz por entre flores!