NUMA CESTA UMA SEXTA

Um café da manhã com nós dois,

não poderia ficar pra depois.

Nessa cesta uma sexta pra não esquecer,

o quanto gosto de você.

Fico pensando ká com meus botões

qual será o tamanho dos corações,

e se o seu poderá tudo guardar.

Mais uma vez aqui estou para te amar

trazendo-lhe uma chuva de carinhos

pois isso meu coração transborda e sei-lhe ofertar.

Como antes disse vamos as asas do tempo cortar

não desejo vê-lo voar e que o vento não possa levar.

Da chuva tenho saudade da uva a felicidade,

de você a emoção de podermos partilhar coração.

Não pense que é demência, do que falo tenho consciência.

Cheguei aos grisalhos sem quase nenhum agasalho,

poucas são as coisas que com você não primeira vez.

Com você todos ou quase todos sonhos de adolescência,

que chego a pensar que perdemos juntos a inocência.

Mais uma vez repito que se assim não foi,

foi porquê o destino postergou para depois.

Defasados pelos tempos noites e grisalhos,

a troca do frio pelo calor, sou pingente do teu amor.

Com muito carinho lhe trago o café da manhã.

Pensei em tudo, até em Péra ! Uva ou maçã.

Da uva já provei , do péra não gostei

meio inibido irei do fruto proibido.

Amore hoje eu estou lhe enganando.

O que lhe trouxe foi morango.

Não desejo ouvir que em casa você tem.

Mais uma vez escrevo teu nome em linhas tortas,

com muito amor, fria diferente de poesia

resolvi mudar da vida o sabor.

Rs t...

Rio das Ostras 14 de Outubro de 2008 00:01