MÃE TORTA
A poesia não resiste e interrompe o trabalho para homenagear sua mangueira.
Pelos retângulos da janela te observo
A dançar gorducha, de leste a oeste.
Uma paradinha! Para o outro lado vais
Balançando os braços, assim como vieste.
Meu olhar segue teus movimentos
Como se fosses gente (inconteste)
Em acenos e cumprimentos.
Quanto mais te olho, mais me apaixono
Por tua força e galhardia na conversão
Do outono ao inverno, à primavera-verão.
Âncora inconfundível no cenário da horta
Não há quem se atreva a negar-te um trono
E chamar-te pelo doce nome de mãe- torta.
Bsb, 29/11/2007
A poesia não resiste e interrompe o trabalho para homenagear sua mangueira.
Pelos retângulos da janela te observo
A dançar gorducha, de leste a oeste.
Uma paradinha! Para o outro lado vais
Balançando os braços, assim como vieste.
Meu olhar segue teus movimentos
Como se fosses gente (inconteste)
Em acenos e cumprimentos.
Quanto mais te olho, mais me apaixono
Por tua força e galhardia na conversão
Do outono ao inverno, à primavera-verão.
Âncora inconfundível no cenário da horta
Não há quem se atreva a negar-te um trono
E chamar-te pelo doce nome de mãe- torta.
Bsb, 29/11/2007