Uma deusa que cavalga um tigre.

Uma deusa que traz em si a marca da sobrevivência: Excelência!…

Deusa que cuida de sua cria com dedicação e, nem por isso, esquece o que é tesão: molha e morde os lábios diante de sua paixão!…

Uma deusa que paga suas contas e, sorrateiramente, ajuda a quem precisa… deusa que desperta inveja nas deusas menos favorecidas: são umas tolas! Ela nem liga!

Uma deusa que chega aos quarenta com tudo no lugar… que malha depois de um dia de trabalho e já saiu de manhãzinha p’ra caminhar!

Uma deusa que se olha no espelho e gosta do que vê: sem “lipo” e sem “silico“!

Deusa que adora uma festa! (Ainda é festeira, a feiticeira!)

Faceira, matreira mas, muito cabreira: ela tem de se proteger… mas ela sabe se cuidar, pode deixar…

Essa deusa  pensa e repensa sua realidade e com ela interage. Deusa que tudo alcança, pois só se curva para um Deus muito maior; deusa que ora e que implora e, nem por isso é menos deusa ou uma deusa menor!

Assim ela é: uma deusa mortal, que chora de rir das coisas mais tolas; que morre de chorar p’ra lavar a alma e não cair…mas, se cai, essa deusa se levanta, toma seu tigre e se põe a cavalgar… Ela sabe que a vida é só uma criança e está apenas começando a andar!...

Andreia Jacomelli
Enviado por Andreia Jacomelli em 14/01/2009
Código do texto: T1384208
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.