Olhos

Ao despertar, abro os olhos

E vejo claramente

O que está pela frente

Janela do corpo, candeeiro!

Olhos!

Vejo no espelho

Refletida imagem do eu

Olhos!

Através de você, me aprecio

Sinto até arrepios,

O que posso ver

Olhos!

Vejo o bem, vejo o mal

Olhos! Enxergo minha alma

Alegrias, tristezas, bondades

Realça a beleza

E percebo com natureza,

Aquele que me fez para ver

Olhos!

Vejo as cores, o piscar das estrelas

Consigo imaginar o infinito

E tudo que existe de bonito

Olhos!

É ser poesia

Janela da alma, que deixa transparecer

Quando estou contente

Triste, incoerente!

Olhos! Que não mentem

Sempre vêem o real

Daquilo que sente

O que esta dentro da gente

Olhos!

Que enxerga o ideal

Compõe letras, palavras

Direciona o caminho

E não olha para trás

Sempre segue em frente

Olhos!

Tropeça, cai, se ergue

Olha e vai em paz!

Autora: Mari Cordeiro

Marines
Enviado por Marines em 30/04/2006
Código do texto: T147650
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