Olhos
Ao despertar, abro os olhos
E vejo claramente
O que está pela frente
Janela do corpo, candeeiro!
Olhos!
Vejo no espelho
Refletida imagem do eu
Olhos!
Através de você, me aprecio
Sinto até arrepios,
O que posso ver
Olhos!
Vejo o bem, vejo o mal
Olhos! Enxergo minha alma
Alegrias, tristezas, bondades
Realça a beleza
E percebo com natureza,
Aquele que me fez para ver
Olhos!
Vejo as cores, o piscar das estrelas
Consigo imaginar o infinito
E tudo que existe de bonito
Olhos!
É ser poesia
Janela da alma, que deixa transparecer
Quando estou contente
Triste, incoerente!
Olhos! Que não mentem
Sempre vêem o real
Daquilo que sente
O que esta dentro da gente
Olhos!
Que enxerga o ideal
Compõe letras, palavras
Direciona o caminho
E não olha para trás
Sempre segue em frente
Olhos!
Tropeça, cai, se ergue
Olha e vai em paz!
Autora: Mari Cordeiro